Especialista fala sobre nova terapia que emerge como uma abordagem inovadora na medicina, oferecendo tratamentos adaptados às necessidades individuais dos pacientes
A medicina personalizada, que adapta tratamentos médicos ao perfil genético, características ambientais e estilo de vida de cada paciente, tem ganhado destaque nos últimos anos. Nesse contexto, a terapia endovenosa se destaca pela possibilidade de utilizar substâncias em suas formas mais ativas e por viabilizar terapias que não podem ser realizadas por via oral.
O Dr. Rafael Fantin, médico endocrinologista e metabologista, com especialização em Medicina do Exercício e Esporte e em Prática Ortomolecular e Nutrigenômica, destaca: “A terapia endovenosa é uma técnica precisa e extremamente eficiente de administração de nutrientes, suplementos e medicamentos diretamente na corrente sanguínea, permitindo uma rápida absorção e disponibilidade”.
Além disso, ela está alinhada com a medicina personalizada e de alta precisão, pois pode ser adaptada às necessidades específicas de cada paciente, considerando suas condições de saúde, deficiências nutricionais e objetivos terapêuticos. Trata-se de um tratamento altamente direcionado, como um tiro certeiro no alvo, garantindo precisão e eficácia.
O médico ainda explica que a terapia endovenosa é extremamente versátil e pode ser utilizada para tratar ou gerenciar diversas condições. “Ela é extremamente eficaz na reposição de nutrientes e no controle da inflamação sistêmica crônica, intoxicação por metais pesados, fortalecimento do sistema imunológico, melhora da performance cognitiva e física, além do tratamento de diversas disfunções metabólicas e nutricionais”, afirma.
Benefícios
Absorção rápida e eficaz: chega a quase 100% de disponibilidade, enquanto a absorção por via oral é bem irregular e geralmente baixa;
Permite a administração de doses mais altas: principalmente de nutrientes para o tratamento de deficiências mais graves, o que muitas vezes não seria viável por via oral devido ao desconforto gastrointestinal, ao estresse hepático, à competição entre minerais pela absorção intestinal e a outros efeitos colaterais;
Controle preciso das dosagens: é um tratamento de alta precisão. Em resumo, quando comparada ao tratamento oral, a terapia endovenosa é significativamente mais eficiente e mais tolerável.
O futuro da terapia endovenosa
Dr. Rafael pontua que o futuro da terapia endovenosa é extremamente promissor. “Especialmente agora, com o incrível avanço da tecnologia em nanomicelas, que são estruturas microscópicas que funcionam como veículos altamente eficientes para transportar fármacos e nutrientes, direcionando-os para células e tecidos específicos com maior precisão”, ressalta.
As nanomicelas foram projetadas para liberar medicamentos de forma controlada e direcionada, garantindo uma ação mais eficaz. Também, melhoram significativamente a solubilidade dos compostos, tornando-os bem mais biodisponíveis. E proporcionam uma liberação sustentada, ou seja, lenta e contínua, permitindo um efeito prolongado e doses mais espaçadas. Outro grande benefício é a redução dos efeitos colaterais indesejados, tornando o tratamento mais seguro e eficaz.
Fonte: Dr Rafael Fantin – Médico titulado em Endocrinologista e Metabologista, com especialização em Medicina do Exercício e Esporte e em Prática Ortomolecular e Nutrigenômica.
Foto: Acervo Pessoal | Divulgação
atualizado em 25/02/2025 - 17:00